Cypher lyrics

Songs   2024-05-19 21:26:39

Cypher lyrics

[Guigo]

Não atura, fecha a firma, bonde das feminina

Que vem de strike a pose direto das revista

Mas é revista fina, não vem de Ti-Ti-Ti

Se não aprendeu com elas, isso é cultura Queer

Vem aplaudir, batendo palma, eu te vi resistir

Mas vi daqui, que enquanto você chora eu canto pra subir

Se a minha pele é o que incomoda, eu te convido a vir vestir

Mais quente que o Saara, eu queimo o céu e faço o mar abrir

Prepara os doce que a festa não parou por aí

Alice Guél hitou mandando um "Deus é travesti!"

Segura o queixo que esse trecho é feito pra engolir

Mas se o efeito causou medo, é hora de fugir

Só mais um trago desse amargo que eu vivi

Contando as notas chora que hoje eu vou sorrir

De batom preto pro velório ou enterro

Vê nas manchete e pede pra eu não ter que repetir

[Murillo Zyess]

(Murillo)

Vida cinzenta seguida de um longo inverno

Muito bem preenchida somente com amor materno

Entrando em paz com todos os meus sentimentos internos

Desvio de alguns crentes que dizem que eu vou pro inferno

É que um leão por dia me fez um guerreiro

Não tô disposto a me calar pra agradar terceiros

Por existências que tavam trancada em cativeiro

Herança disso tudo é paz e eu sou herdeiro

Subestimado desde o meu primeiro verso

Eles disfarçam bem, são tipo lobo em pele de cordeiro

Mas tô atento, pro opressor eu não disperso

Minhas rima: inseticida; preconceito deles: formigueiro

Mc's de verdade não desejam sociedade sem diversidade

Recupere o seu bom senso!

Repense bem nos fundamentos sendo verdadeiro

Vai ter bicha no rap sim, eu nem sou pioneiro

É que eu já disse, tô bem pleno, sou problema tipo Venom

E esses cara acham que é rap porque tão rimando (não, mano)

Vou ter que usar do meu veneno pra falar do que eu tô vendo

Suas ideias é tipo Nemo e eu tô procurando (cadê, cadê?)

Nóis tá aqui por cada bicha com a vida interrompida

Por causa de homofobia, ódio, intolerância

Resistimos no dia a dia pra poder chegar o dia

Que prevaleça respeito, igualdade e esperança

[Harlley]

Já tenho o caminho

Agora eu quero ver quem tá somando por mim (por mim)

Tô no meu destino

Quem constrói os degraus sabe que não vai cair, bem

Não há rola nesse mundo que nos proíba de ocupar

Não há mano nessa cena que tente nos silenciar

Cê trombou com as bicha errada e agora vai ter que escutar

Esse é só o primeiro desabafo que tá entrando pra história

E com certeza o meu pai não ia se orgulhar

E mesmo assim eu vou falar

Por mim e todos que hoje eu tô pra representar

E eles vão me julgar, sempre vão me julgar

Mas nas minhas crises nenhum deles vai me abraçar, então

Sigo cantando e armado, trampando pesado

Medindo um dia ser lendário

Não passo pano pra otário

E mesmo ameaçado, eu serei cada vez mais viado

Quebrando armários, extermínio à normatividade

Revolução, bicha preta se amando de verdade

Botando fogo nas regras dessa sociedade

Vai falar mal, mas vai assistir a nossa liberdade

Vamo assistir você ouvindo nossa realidade

Tirando nossas capas de invisibilidade

As mona unida pro combate e olha no que deu

Se quer verso com massagem, parem de socar os meus

[Lucas Boombeat]

De onde eu vim, é fome e medo de ficar na mesma

Não caber na própria casa

Sai pro mundo e não cabe no mundo

Não cabe em verso cada tapa, momentos, fraqueza

Muitos anos de revolta desse jogo sujo

Não é guerra do sexo, homofobia chama

Atitude que brota de manos, minas e monas

Sem torcer o nariz, meu rap que clama, soma

Rap de bicha preta, Boombap enlouquece, toma

Anos passaram, panos passaram pros seus vacilo

Momento propício, raro e claro, não espere elogio

É hip hop responsa no mic, hype e flow sem letra é flop

Não pode com nóis, engole, tamo vivo

Estamos no mapa e não somos a caça

De cara com a morte

Seus bando de white people problems, cês não me comovem

Em choque porque somos ibope

E eu quero é que se foda

Mas se não me beija, não fode (you know?)

Minha vida eu quem canto, nossa vivência quem sabe é nóis

Intérprete da minha história, honro a trajetória

Ninguém me dá voz, eu já tenho voz

Somos um só, vocês que dividiram

Por fatos no qual não te atingiam, bando de fã encubado!

Sigo honrando meu legado de nascer viado

Onde piso é solo fértil, sangue derramado

[Tchelo Gomez]

(Tchelo, Tchelo, ãh)

Me empoderei, vai vendo

Pro sistema eu não me rendo

Que impõe "é isso e aquilo", sabe o que eu faço? Aquendo!

Não vim só pra cantar, nem vou me redimir

Vou jogar na sua cara o que cê diz ser mimimi

Segura o meu flow, aguenta meu bonde

Nóis trampa com soul, num aguenta se esconde

Pantera Negra eu sou

Não devo, mas cobro, honey

No afrontamento eu vou

Bitch, you better have my money!

T-C-H-E-L-O

Então bota pra fuder

Cê quer meter gostoso, mas se enruste atrás do altar

Não vem meter o louco

Se não gostar, sai fora! Saída é logo ali

Se fica, cai de boca e vai ter que me engolir!

Na escola cês zoavam, hoje cês batem palmas

E eu que dou risada quando paro pra pensar

O quanto me tiravam só por ser diferente

Mesmo sem entender o que viria pela frente

Mas nada me abala, por isso eu mexo a raba

Enquanto você desaba e observa o poder

Só vendo as BiL, crescendo e estourando a mil

Ocupando esse Brasil

Ué, cadê você? Sumiu!

Amor não é doença, é cura

Não é só close, é luta

Então, vê se me escuta

Aceita, atura ou surta!

Quebrada Queer more
  • country:Brazil
  • Languages:Portuguese
  • Genre:Hip-Hop/Rap
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