Infirmière [Portuguese translation]

Songs   2024-12-29 08:12:08

Infirmière [Portuguese translation]

Preciso de você como preciso de uma enfermeira,

Quando me pergunto que loucura estou fazendo aqui, e colo minha cabeça por horas no travesseiro,

Petrificado,

Atordoado,

Incapaz de qualquer coisa.

Estou cansado de fingir,

Estou cansado de agir como se tudo me viesse à cabeça,

Não aguento mais ouvir as sirenes, mesmo através do vidro duplo.

Vamos aos mesmos e recomeçamos?

Eu estava decidido a sair porque não suportava mais ficar em casa,

Fui encontrar umas pessoas num desses bares irlandeses de merda que se acham em grandes avenidas.

Numa mesa à minha esquerda havia um grupo de garotas,

Das quais uma me agradou imediatamente.

Ela tinha pouco brilho na pele, mas tinha cabelo castanho claro,

Ou loiro escuro, nunca sei.

Mas, acima de tudo, ela tinha um ar doce, benevolente e sereno,

Como se ela não tivesse renunciado

A nada, como se ela nunca tivesse duvidado da beleza do mundo, nem da dos homens.

Eu fiz alguns filmes para mim mesmo, ousados mas belos,

Mas ainda tinha de estabelecer o contato

Que é impossível de fazer de verdade, os filmes nos fazem crer que é,

Mas isso é uma farsa gigante.

Isso caiu em mim como um golpe, me senti sozinho, triste e cansado.

Não chego lá sem você, não chego mais a te olhar.

Como é que isso vai acabar?

Como é que vou agir?

Preciso de você como preciso de uma enfermeira,

Que você conserte a minha cabeça e os meus sentimentos que já não funcionam bem,

Que você refaça o meu estoque de serotoninas, que você me diga que não é nada.

Entendi que você não me queria no momento,

Mas me forço a crer que, com tempo,

Você muda de ideia, e em minhas noites ainda sonho que você me leva dançar,

Até o amanhecer.

[Refrão]

[Cantado]

Com a música, a gente vai e vem,

Nos distanciamos, e voltamos.

Depois você se lança e eu te pego.

Eu te retenho na ponta dos dedos,

Para te trazer contra mim.

Com a música, a gente vai e vem,

Corpo contra corpo, mão com mão;

Nada mais existe, mais nada de nada,

Quando te retenho na ponta dos dedos,

Para te trazer contra mim.

Me fizeram sair dos meus pensamentos da pior maneira possível:

Uma grande batida no ombro, o truque que detesto

Enviada por um tipo de jogador de rugby não muito discreto,

Um cara que eu conhecida um pouco.

"E aí, como vai o artista?"

Ele me diz: "Os amores, essas coisas?

Aliás, nos shows você deve se divertir, meu canalha!"

O tipo de coisa que te coloca imediatamente à vontade, que te aproxima um pouco mais do eunuco em seu harém.

Eu lhe responde que isso ou é um completo mito, ou eu e meus camaradinhas que somos uns bagunceiros.

Evidentemente, ele começa a me zoar,

Me diz que não é possível,

Que tenho um problema, que eu sou viado.

Pobre amigo, se você soubesse quantas vezes eu me perguntei, sinceramente.

O que é que tem de errado em mim?

Por que, desde que há alguém lá que me agrada, eu me barro ao correr?

Isso caiu em mim como um golpe,

Me senti sozinho, triste e cansado.

Não chego lá sem você, não chego mais a te olhar.

Como é que isso vai acabar?

Como é que vou agir?

Preciso de você como preciso de uma enfermeira,

Que você me diga que estou fora de perigo

Que meu estado vai melhorar,

Que você passe sua mão nos meus cabelos,

Que você tome a minha vida para fazer dela algo melhor.

Entendi que você não me queria no momento,

Mas me forço a crer que, com tempo,

Você muda de ideia, e em minhas noites ainda sonho que você me leva dançar,

Até o amanhecer.

[Refrão]

Preciso de você como preciso de um cigarro ou de um copo toda vez que eu tenho que sair na multidão.

Eu digo a mim mesmo que isso não pode ser assim,

Que devia haver outra coisa.

Até aqui, não achei muitas razões para existir.

E preciso crer em algo profundo, sólido.

Eu preciso ser levado por uma esperança.

Eu queria fazer um esforço permanente e sublime,

Eu queria estar ao seu lado, simplesmente,

Para que a vida não possa jamais nos por de joelhos.

Preciso de você como preciso de uma enfermeira,

Que você me ajude a encontrar o sono,

Que acordemos em lençóis brancos,

Que você diga que foi um sonho ruim,

Que agora tudo aquilo está para trás.

Entendi que você não me queria no momento,

Mas me forço a crer que, com tempo,

Você muda de ideia, e em minhas noites ainda sonho que você me leva dançar,

Até o amanhecer.

[Refrão]

  • Artist:Fauve ≠
  • Album:Vieux frères – Partie 1 (2014)
Fauve ≠ more
  • country:France
  • Languages:French
  • Genre:Singer-songwriter
  • Official site:http://fauvecorp.com/
  • Wiki:http://fr.wikipedia.org/wiki/Fauve_%28collective%29
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